segunda-feira, 20 de julho de 2009

Volpina, a Grande!

Eu sou Blaireau, como todos sabem.
Ela, bom.... Volpina... Não posso descrevê-la pois se eu digitar algo que agrade seus ouvidos eu ganharei um sorriso, mas se o contrário acontecer ela gritará "mas como???!!!.. você não me conhece; você não se deu ao trabalho de me conhecer".. é assim, Volpina é assim....
Numa manhã de sol radiante, estava eu passeando pelo lado Sul do reino de Blaireau et Belette, quando iniciei uma busca por mûres, as árvores secas.. o sol a pino... vi uma figura parada, não dei muita importância pois queria minhas mûres. Num acalanto do vento ouvi algo, era ela, Volpina, falando comigo.. começamos a conversar prontamente pois Blaireau fala muito também.
Alguns meio segundos de conversa e Blaireau percebeu que ela não era do sei reino, pois havia um acento muito forte, diferente, então descobriu-se que ela fazia parte do clã dos Volpi della Costituzione... , ela era do clã. A conversa foi se engajando em vários assuntos que iniciaou-se na Marola e terminou com ciclo de Krebs. Blaireau ficou admirado, encantado com a sabedoria e desenvoltura de Volpina, ela sempre muito versátio lhe pareceu porém um tanto soberba, na voz, nas atitudes, nos pensares... mas Blaireau nem pensou nisso... pois ele via apena a Volpina e seu intelecto acelerado com sinpses cruzadas. Blaireau se encantou, ainda mais que ela era do tipo que não se assustava, mas eu devia saber que nenhum Volpe della Costituizione se assusta. são todos eloquentes, centrados.... engraçado .. parecem adestrados... mas não posso afirmar isso, já que não vivo nesse clã. De qualquer modo, Blaireau não quis perdê-la.. gostara tanto da sua companhia que lhe pediu diretrizes do seu paradeiro... ela gentilmente cedeu.
Feliz da vida ele seguiu pelo bosque encantado da reino central, encontrou árvores carregadas de mûres, pode colhe-las e deliciar-se para apaziguar calorosa alegria que sentia.
O tempo passou, Volpina e Blaireau começaram a se encontrar por mais vezes.... com os encontros começaram a vir os problemas, por vezes Blaireau se sentia tão sufocado ele queria falar mas Vopina não direcionava suas orelhas para ele, ou vice versa. Iniciou-se um duelo mascarado, onde Volpina falava para o alto porém as orelhas de Blaireau estavam para baixo ou Blaireau falava, mas falava sem olhar para Volpina. Ambos começaram a criar mundos estranhos, onde eles se sentiam exclusos da vida do outro.
Tudo era motivo para rosnar. Blaireau não queria mais se entender, ele começou a criar empecilhos mas Volpina o cercava, ele explicava mas ela não entendia... Blaireau queria Volpina mas para ela, ele é apenas um pelo listrado. Blaireau muitas vezes se perguntou o que Volpina buscava, pois em seus depoimentos ela sempre foi clara ... queria algo que não era Blaireau, ela pensava com sinapses a velocidade da luz, e talvez por tal velocidade não observara que havia caminhos e não só uma avenida que dá fácil acesso.
Blaireau sentiu-se tão aflito que decidiu largar tudo.. mrgulhar em coisas que chmaram atenção dele no inicio do encontro.. a sutileza dos gestos.. que se tonarão fortes e possessivos hoje. Blaireau sente que o que Volpina sempre quis foi um Volpe della Costituizione com cauda prateada e pelo esfoaçante de tom claro, mas Blaireau sempre foi do reino de Blaireau et Belette baixinho, gordinho e desengonçado como todos de sua espécie .. cauda curta e nada prateada, sinapses normais..
Blaireau via Volpina como a Grande, a grande inteligência, a grande sabia, a grande bondosa... ela se sentia tão grande, que não pode observar o Blaireau, pequeno, porém de alta valia para o reino.
Blaireau, cansado , atordoado.. segue a vida... pois no mundo de Blaireau et Belette nada é por acaso, e tudo pode melhor, basta crer na vontade, nos sonhos e uma boa dose de amoras...

quinta-feira, 16 de julho de 2009

O SHOW

As coisas acontecem de forma que nós nem percebemos, quando damos conta, o mundo girou, o sol se pôs e nós estamos estáticos na mesma posição inicial.
Cada um vive de uma maneira peculiar. As pessoas por si só impõem duas coisas "ou você vive como o centro das atenções ou você se esconde" porém, no íntimo todos querem apenas viver. Eu, em meu pouco entendimento da vida, creio que nós vivemos num grande "show" onde há arquibancadas, há palco e há coxias. Os que escolhem para viver nos palcos e nas coxias são iguais, idênticos na essência, mas eles creem que não... pois são, ambos são os centros das atenções, claro que o que no palco está ele admite e ele exige os holofotes só para si, o que na coxias esconde-se pensa que ele é inperseptível.... porém a platéia é incrível, ela observa tanto um quanto outro. Creio que aqueles que vivem na platéia tem grande chance de viver bem, de não ter problemas, pois basta mover-se por meio dos espectadores e seguir a vida... Claro, platéia sempre é platéia, as vezes é necessário sairmos da platéia e encaramos o palco da vida.. mas nunca esqueça-se que será julgado... tem que estar preparado. O problema é quando esse "show" torna-se um ciclo vicioso "platéia - palco - coxias - (aqui você pode voltar para o palco, ir por tras na platéia ou morrer nas coxias)"......
O que quero dzer com tudo isso, é que nós temos a escolha.. podemos nos transcender, brilhar, ascender e alcançar, mesmo que precisemos ir às coxias para nos recuperar... porém nunca deveremos morrer lá, nos entregar...
Blaireau e Belette sempre muito versáteis em situações, porém até mesmo eles, nossos heróis tropeçam nas peripécias da vida.